take a break

Acho que tem uma hora que o ideal é dar um tempo.. Dar um tempo da vida, da casa, dar um tempo do tempo..

Andamos tão sozinhos.. Tão esquisitamente sozinhos que o acostumar ficou chato! No fim todo mundo è sozinho, mentira! Mas me faz bem pensar que sim..

Eu precisava tomar uma cerveja para ver se minha dor de cabeça era cansaço.. Chatisse ou ressaca! Não sei ainda.. Jaja eu descubro!

O ser sozinho è mto bacana quando se é sozinho efetivamente.. O problema de não ser è que vc se sente chato e sozinho de coração.

Queria escrever outra coisa além de solidoes.. Mas è um assunto tão polêmico dentro de mim.. E as vezes è bom.. Outras ruim! Então escrevo para entender o quanto isso me afeta.. è quase uma terapia! Escrever claro!

Descobri perto da minha "casa" um quinteto de jazz de calçada... Daqueles gostosos de ouvir para pensar na vida! Não penso em nada.. Sozinha nesta mesa converso com a solidão.. Mas ela esquece de me dar conselhos.. Tadinha também.. Deixa ela ouvir aquele jazz.

Engraçado pensar o que as pessoas pensam desta minha mesa.. Mesa de loka.. De caçadora de homens.. Ou de caÇa talentos.. Ou de quem tomou um fora.. Ou de quem ainda espera alguém.

Estou esperando eu mesma.. Sempre e sempre.. Mas ainda não tive o prazer de minha própria companhia.. Brigamos a alguns meses em outra mesa de bar.

sentido

Sentada num hospital de rede publica ela pensa em como ser ou agir para o mundo, pq simplesmente não consegue mais pensar em agir por ela, e se sente tão fútil de furar a fila a procurar um parente medico que pudesse acolher aquela dor de pancada que nem era mais dor... E ver o tanto de gente quem nem de carro dispunha para ter o inconseqüente ato de acertar o para brisas com o meio da testa. Eram tantos sentimentos. Rondando dentro daquela cabeça esfolada.. De tristeza de perda, de felicidade de vida, de nojo da vida e de cansaÇo de destreza.. Não cabia mais chorar.. Literalmente, seus olhos não possuíam mais lágrimas.
Ela se viu no meio de tudo e sem poder fazer nada. No meio do caos da vida.. Daquele que não se tem o que fazer e não pensa muito também para não deprimir. Não sabia se aquele incomodo no pescoÇo era da pancada.. Ou um fútil sentimento de stress. Na verdade ela não sabia de mais nada.. Nem mais o sentido de nada.. Nem a forma mais pura de se viver.